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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

o dízimo é cristão?

  
     Acho que um dos assuntos mais polêmicos (senão o mais) entre os cristão é a questão do dízimo. Faz uns dois anos que tenho questionado bastante os ensinamentos acerca desta doutrina, procurando estudar e orar sobre o assunto. Li a bíblia inteira atentando para esta questão, além de estudos na aréa. E cheguei a uma complicada conclusão: o dízimo, tal como é ensinado hoje, está errado. Todas os argumentos apresentados por defensores do dízimo nos dias de hoje podem ser refutados em vista de textos bíblicos. Que fique bem claro, acho que as Igrejas necessitam de dinheiro para sobreviver, pastores são dignos de um salário, a igreja possui um estrutura que consome dinheiro. Mas acho que as igrejas, vivendo no contexto da Nova Aliança, não devem pedir/cobrar/ensinar o dízimo, e sim o livre dar, de coração, como Paulo tantas vezes nos ensina em suas cartas. Se vivemos em um contexto onde o amor prevalece a lei não tem espaço. E o dízimo é lei, fria e inflexível. Assim, pode-se concluir que o dízimo não é cristão. Pela necessidade que a Igreja possui para se manter, pode-se pregar ofertas, doações ou outras formas de entradas de dinheiro, mas o dízimo ensinado nas igrejas hoje não consegue encontrar fundamento nem no Antigo Testamento quanto menos no Novo Testamento:
     a) se se focar no Antigo Testamento, o dízimo ensinado hoje está completamente errado, por uma série de contextos históricos específicos do povo de Israel.
     b) se se focar no Novo Testamento, o dízimo simplesmente não poderia existir por uma total (e reforço: total) ausência de ensinamentos sobre ele.
     Assim pretendo resumir em um post as idéias principais do porque o dízimo não é uma realidade para aqueles que vivem na Nova Aliança. Faço isso baseado na tese de pós doutorado de Russel Kelly, "Should the churh teach teathing?" (A igreja deveria ensinar dízimo?).

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