sexta-feira, 29 de março de 2013

Evidências da Ressurreição IV


Mt. 26.1-5, 14-16. Quarto dia, quarta-feira.
Dois dias antes da páscoa. Jesus anuncia que será traído e crucificado; depois de deliberações o Sinédrio decide matar Jesus usando de sutileza. Aproveitando que o mestre se retira, Judas faz um acordo com os lideres judeus para traí-lo.
5º. Dia.  Páscoa. Quinta feira (Mt 26.17-19)
A última ceia e a páscoa [Archaeological Study bible, p. 1611]
Lembremos de Êxodo 12 que relata as mortes de todo primogênito homem no Egito, exceto aqueles nascidos israelitas, a quem Deus poupou, ou “passou adiante” quando o anjo vingador viu o sangue de cordeiro na suas portas. Assim, a Páscoa era a festa anual comemorando o livramento milagroso dos Israelitas da escravidão egípcia. Todo ano, milhares de judeus do primeiro século faziam uma peregrinação para Jerusalém para celebrar este dia santo (o 14º de cada primeiro mês). A celebração da Páscoa envolve um sacrifício em beneficio de cada membro da família presente, seguido por uma refeição sacrificial consistindo em pão ázimo, ervas amargas e vinho. Isto era comemorativo da necessidade de se preparar para deixar o Egito depressa no tempo do êxodo (não havia tempo de deixar a massa crescer).


A última ceia de Jesus foi uma refeição pascal:
- A refeição foi consumida à noite, o qual era a hora para a celebração da Páscoa.
- beber vinho era obrigatório na Páscoa, e vinho foi central na última ceia;
- Um hino era cantado na Páscoa, como mostra Mt 26.30.
Mas havia algumas diferenças, indicando que Jesus estava transformando a Páscoa e criando uma nova instituição para a nova aliança:
- Jesus tendo a refeição com seus discípulos implica que a igreja é a família de Deus (ver outra refeição: Mc 3.31-34: “olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, [Jesus] disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.” (v.34)
- Jesus poderia muito bem ter usado pães ázimos na Última ceia, mas os Evangelistas podem ter usado a palavra ordinária para pão para evitar a implicação de que fosse essencial comer a Ceia do Senhor com pães ázimos.
- a falta da menção de um cordeiro é provavelmente significante. Jesus estava apresentado ele mesmo como o cordeiro sacrificial da nova aliança. 



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